Serra Gaúcha irá ganhar campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O anúncio foi realizado nesta segunda-feira, 10/06, pelo ministro da Educação

Foto: Divulgação

A Serra Gaúcha irá ganhar um campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, 10/06, pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante encontro do governo federal com reitores de universidades e institutos federais em Brasília.

Caxias do Sul será a cidade que receberá o campi. Outras nove municípios brasileiros irão receber as unidades, contemplando as cinco regiões do país. O anúncio faz parte dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Universidades.

A escolha das cidades para sediar os campi foi feita a partir da comparação entre a quantidade populacional e o número de matrículas públicas na educação superior. Conforme o MEC, inicialmente, serão seis cursos para iniciar o funcionamento dos campi – ainda em 2025. A decisão sobre o local e quais cursos estarão disponíveis aos estudantes na Serra, a princípio, será conduzida pelo ministério, mas será construída coletivamente.

“Nós vamos acompanhar o assunto de perto, realizar audiências públicas para ouvir o que a comunidade quer, e considera melhor para a região e levar esses apontamentos e sugestões ao governo federal. Vamos construir a nossa universidade federal coletivamente”, afirma a deputada Denise Pessôa (PT), uma das maiores defensoras da “Universidade Federal da Serra Gaúcha”.

“Um daqueles desejos e sonhos coletivos nutridos há tempos, e que tiveram o empenho de muitas lideranças políticas e empresariais da nossa região. A educação é historicamente uma das bandeiras dos nossos mandatos. Tínhamos esse compromisso com os jovens, especialmente com os filhos dos trabalhadores de criar o acesso ao ensino superior. A nova universidade trará mais oportunidades de educação e desenvolvimento para nossa região”, diz a parlamentar.

PAC Universidades

O total de investimento do governo federal anunciado é de R$ 5,5 bilhões, dos quais R$ 3,17 bilhões serão utilizadas na consolidação de universidades, R$ 600 milhões na expansão das instituições e outros R$ 1,75 em hospitais universitários.

“Nós estamos falando de R$ 60 milhões de reais em média (para cada campus novo) para a edificação e equipamentos, fora toda a ampliação de pessoal, de professores, de técnicos administrativos, para garantir o funcionamento dessas universidades”, explicou o ministro da Educação.

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