Setor moveleiro deve crescer mais em 2013

Para 2013, a expectativa do setor moveleiro é de crescimento consistente, de acordo com monitoramento realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), em parceria com a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs).

Conforme o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado, a performance do setor moveleiro para 2013 vem sendo forjada nas políticas econômicas adotadas pelo governo Federal em 2012. “O governo ajudou com os incentivos e a redução de IPI, mas a atenção dos consumidores se voltou aos automóveis e eletroeletrônicos”, explica o diretor, relembrando que o mercado brasileiro cresceu com as medidas, mas tornou-se instável para o setor moveleiro. “Crescemos apenas 2,8% em volume”, justifica.

Essa realidade tende a gerar no próximo ano o que o diretor chama de ‘demanda reprimida’. “As pessoas não trocam de geladeira todo ano, não trocam de automóvel todo ano. Acreditamos que os móveis possam ser privilegiados ano que vem, aumentando sua participação no consumo das pessoas”, avalia. De acordo com os números da pesquisa, 90% dos consumidores de 2012 já planejam uma próxima compra. O principal produto comercializado este ano foi o guarda-roupa. 

Em 2012, o varejo apresentou crescimento de 4,5% em peças e 8% em faturamento. Na previsão para 2013, os produtos devem chegar aos 6,8% e a 9,7%, respectivamente. O relatório ainda prevê uma produção do setor moveleiro com crescimento de 5,5%.

Ivo Cansan, presidente da Movergs, destaca como satisfatório o desempenho do setor em 2012. A expectativa da associação é de crescimento acima do PIB, em torno de 3,5% líquido, neste ano. “Com a alta da construção civil e com a expansão de crédito para compra de móveis e imóveis, esperamos que o setor moveleiro avance acima destes índices”, afirma Cansan.

O monitoramento do IEMI também prevê a estabilidade do setor em 2013 com base nas crescentes exportações para novos destinos, nas importações de complementos, com o surgimento de lojas multimarcas especializadas, nas pesquisas de varejo, com o auxílio da internet e no crescente poder aquisitivo da classe média brasileira, responsável pela estimativa preliminar de R$ 31 bilhões de consumo interno em 2012.


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