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Sintomas e transmissão da mpox

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Saiba quais são os sintomas e formas de transmissão da mpox. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados da doença

Sintomas e transmissão da mpox.
Imagens de uma menina de 4 anos em Bondua, na Libéria, com lesões causadas pela mpox. Foto: Acervo/CDC Public Health Image Library

O Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência internacional para a doença.

Apesar dos sinais de estabilidade e controle da mpox no Brasil, é crucial manter um estado de alerta. O Ministério da Saúde continua monitorando os casos, e os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) estão preparados para realizar exames e responder à doença.

Confira abaixo as principais informações sobre a mpox:

1) O que é a mpox?

A mpox é uma doença causada pelo vírus mpox (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae. É uma doença zoonótica viral transmitida para humanos principalmente por:

  • Contato com pessoa infectada
  • Materiais contaminados com o vírus

2) Como a mpox é transmitida?

A transmissão ocorre principalmente por contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada, incluindo:

  • Abraços, beijos, relações sexuais
  • Lesões na pele como erupções, crostas, feridas e bolhas
  • Fluidos corporais (secreções e sangue)

A infecção também pode ser transmitida por objetos contaminados como roupas, toalhas e utensílios.

3) A doença é transmitida por macacos?

Não. O antigo nome “varíola dos macacos” é impreciso. O vírus não é transmitido por macacos. A infecção pode ter origem em pequenos roedores das florestas tropicais da África.

4) Quando a transmissão ocorre?

A doença é transmissível desde o início dos sintomas até que as lesões de pele estejam completamente cicatrizadas. A doença geralmente evolui de 2 a 4 semanas.

5) Quais são os sinais e sintomas da mpox?

  • Erupções cutâneas ou lesões de pele (bolhas, feridas)
  • Adenomegalias (linfonodos inchados)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrios
  • Fraqueza

6) Após contato com o vírus, em quanto tempo surgem os sintomas?

O período de incubação é de 3 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias. As erupções geralmente aparecem de um a três dias após a febre.

7) Características das lesões de pele

As lesões podem ser planas ou elevadas, com líquido claro ou amarelado, formando crostas. Podem ocorrer em várias partes do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, e órgãos genitais.

8) O que fazer se apresentar sintomas?

Procure uma unidade de saúde para avaliação. Informe sobre contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Evite atividades sociais, mantenha o isolamento e siga as orientações médicas para proteção de outros.

9) Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é laboratorial, feito por teste molecular ou sequenciamento genético. Amostras são coletadas das secreções das lesões ou crostas.

10) A mpox pode levar à morte?

A maioria dos casos é leve, mas pode haver complicações em pessoas imunocomprometidas, crianças e gestantes.

11) Existem medicamentos específicos para a mpox?

Não há medicamentos específicos. O tratamento é baseado em suporte clínico para aliviar sintomas e tratar complicações.

Vacinação contra a mpox

A vacinação contra a mpox, oferecida pelo SUS desde 2023, é voltada para pessoas com maior risco de formas graves, como aqueles com HIV/aids e profissionais de laboratório. A vacinação pós-exposição é recomendada para quem teve contato direto com fluidos de pessoas suspeitas ou confirmadas para mpox.

Situação no Rio Grande do Sul

Até agora em 2024, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados de mpox (três em Porto Alegre, um em Gravataí e um em Passo Fundo). Nenhum caso foi associado à nova variante que levou a OMS a declarar emergência internacional.

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