Sócios são indiciados por produzir molho de tomate com fungos apreendido em Viamão

Investigação apontou crime contra a relação de consumo, mas Fugini nega falha na produção

Foto: Twitter/Divulgação

Dois sócios e um funcionário responsável pelo controle técnico de qualidade dos produtos da empresa Fugini foram indiciados, na sexta-feira, 02/05. A empresa, com sede em São Paulo, também foi responsabilizada pela Polícia Civil de Viamão. O fato apontado no inquérito remetido à Justiça é o de crime contra a relação de consumo.

O trabalho realizado pela 1ª Delegacia de Viamão é baseado em laudos periciais que apontaram a presença de fungos e ovos de parasitas em três amostras coletadas em dezembro de 2022.

  • Ótica Debianchi
  • Vinícola Garibaldi

Os representantes da fábrica, em depoimento aos policiais gaúchos, no mês passado, já haviam informado que não havia falhas na produção e que qualquer irregularidade apontada poderia estar relacionada ao transporte e ao armazenamento do produto.

  • Vinícola Garibaldi

A delegada Jeiselaure de Souza, responsável pelo caso, concluiu que as amostras, encaminhadas por três consumidores à polícia e analisadas por peritos, eram prejudiciais à saúde humana e impróprias para consumo.

O trabalho da delegada tem como base principal um laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP), mas ela ainda destaca uma análise do Laboratório Central do Estado (Lacen) que detectou a presença de fungos em outras amostras: embalagens fechadas que foram enviadas pela Vigilância Sanitária e recolhidas em estabelecimentos comerciais.

A polícia registrou um total de seis ocorrências, desde dezembro de 2022, sobre o caso.

Além de Viamão, também houve casos de substâncias estranhas encontradas em embalagens de molho de tomate da marca em Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga e Dois Irmãos. 

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também