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Tacchini alerta sobre intervalo entre vacinação e cirurgias eletivas

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Para quem se vacinou com a CoronaVac, o prazo é de uma semana de espera. Quem recebeu o imunizante da Pfizer precisa esperar duas semanas. Já quem foi imunizado com vacinas da Astrazeneca e da Jansen, o prazo é de três semanas

Foto: Alexandre Brusa

Com o avanço da vacinação contra a COVID-19 e a diminuição do número de pacientes críticos ligados à doença, as cirurgias eletivas foram retomadas em sua plenitude no Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves. Em média, estão sendo realizadas 250 procedimentos por semana.

Contudo, o hospital ressalta que é necessário respeitar um intervalo entre a aplicação da vacina e a realização de qualquer cirurgia não urgente. Para quem se vacinou com a Coronavac, o prazo é de uma semana de espera. Quem recebeu o imunizante da Pfizer precisa esperar duas semanas. Já quem foi imunizado com vacinas da Astrazeneca e da Jansen, o prazo é de três semanas. 

De acordo com a infectologista Nicole Golin, diretora técnica do Tacchini, a precaução é a mesma adotada em outros tipos de patologia. “Assim como uma febre ou uma virose podem levar ao cancelamento de uma cirurgia agendada, a vacinação alguns dias antes do procedimento também pode ser motivo de adiamento. Uma das razões é a resposta inflamatória sistêmica que ocorre após a aplicação de uma vacina. Isso pode dificultar a interpretação de febre e outros sintomas, podendo ser confundida com complicações pós-operatórias”, descreve.

Cirurgias eletivas na pandemia

A realização das cirurgias eletivas em hospitais de todo o mundo foi diretamente afetada pela pandemia da COVID-19. Não foi diferente no Tacchini. Sobretudo durante os períodos de pico de contágio, os procedimentos foram suspensos e as estruturas que estavam sendo utilizadas para realização dessas cirurgias foram adaptadas para receber pacientes de média e alta complexidade. 

Os profissionais da saúde que trabalhavam no Centro Cirúrgico também foram redirecionados para as áreas com maior demanda dentro do hospital. Com a diminuição do número de casos, o setor foi reestruturado para receber novamente a demanda reprimida de cirurgias eletivas. A ideia é que a demanda reprimida durante os 18 meses de pandemia seja sanada dentro de poucos meses e os agendamentos retomem o ritmo apresentado antes da pandemia. 

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