Tacchini comemora índices de salvamentos

Nos oito primeiros meses do ano, 37.353 pessoas já foram atendidas por médicos do pronto-socorro do Hospital Tacchini. Destas, 2.542 chegaram com sérios riscos de vida, em razão de acidentes de trânsito, infarto, tentativas de homicídio e outros. Do total dos atendimentos, apenas 116 pacientes morreram. 

Os dados foram apresentados na última terça-feira, dia 22, pela direção do hospital e pela equipe de pronto-socorro, para membros da imprensa de Bento Gonçalves. A intenção foi mostrar os resultados do primeiro ano depois do aumento da área física, da separação da unidade ambulatorial, da adoção do Protocolo de Manchester, além de um sistema informatizado de gestão de fluxo do paciente – o que oferece uma assistência mais individualizada.A instituição comemora o número de pacientes salvos no Tacchini e reitera que a prioridade do atendimento sempre será de quem correr risco de morrer ou estiver sofrendo mais dor – e não pessoas que chegarem primeiro ou tiverem o plano de saúde Tacchimed. “Temos verdadeiros super-heróis trabalhando dentro do nosso hospital. Eles salvam, em média, 300 pessoas por mês da morte. Temos orgulho de falar que nunca ninguém perdeu a vida por falta de atendimento no nosso hospital e vamos continuar trabalhando para que todos recebam sempre a melhor assistência possível”, garante o superintendente geral, Hilton Mancio. 

Embora os esforços da instituição tenham sido frequentes para buscar a excelência dos serviços prestados no pronto-socorro, as reclamações por parte dos usuários ainda são muito comuns, especialmente nas redes sociais. A médica responsável pelo pronto-socorro, Christiane Sachet, explica que a principal dificuldade enfrentada pelos profissionais no dia a dia da instituição é mostrar aos pacientes que o hospital sempre dará prioridade para os que correm risco de vida, e não para a ordem de chegada. “Hoje, 69% das pessoas que procuram o pronto-socorro apresentam casos considerados pouco urgentes para atendimento. São dores de garganta, gripes, lesões leves, problemas que podem esperar, diante de casos de maior gravidade. Esses pacientes podem levar, sim, até 120 minutos para serem atendidos por nossos médicos, que não estão de braços cruzados esperando o tempo passar, e, sim, atendendo pessoas com maior risco”, ressalta a profissional.

De acordo com ela, através do Protocolo de Manchester, o hospital consegue controlar o tempo que cada processo demorou a ser executado. “A partir do momento em que o paciente apertou o botão no totem de entrada e recebeu sua senha, conseguimos saber quanto tempo ele demorou para ir para a triagem, receber os primeiros atendimentos, ser assistido pelo médico e liberado. Então, em casos nos quais a reclamação é mais contundente, conseguimos fazer uma auditoria para analisar onde o processo foi mais lento e onde podemos aprimorar”, destaca a médica. Ela conta, ainda, que os horários considerados “de pico” são às 9h, 10h e 13h. “Atualmente, conseguimos adaptar nossos atendimentos de acordo com a demanda de pessoas”, conclui Christiane.

Reportagem: Raquel Konrad

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