Há alguns dias, o Tacchini anunciou que fecharia, ainda no início deste mês, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. O motivo seria o não cumprimento, por parte do governo estadual, dos compromissos assumidos em 2014, quando o espaço foi reestruturado e reinaugurado. Mensalmente, o déficit do Tacchini com a manutenção do local – feita somente com recursos próprios – é de mais de R$ 200 mil.
Após intervenção do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e da prefeitura, a instituição adiou até o próximo dia 10 a decisão de fechar ou não a UTI. “Para cogitarmos uma possibilidade como essa, é porque chegamos realmente ao nosso limite. Estamos buscando dinheiro no mercado para poder arcar com esses custos. Isso interfere diretamente na nossa capacidade de investimento. Por enquanto, estamos com os dois pés no freio e 2015 deve continuar assim”, lamenta o superintendente-executivo Hilton Roese Mancio.
Mesmo assim, Mancio garante que o hospital ainda guarda “um fio de esperança” de reverter o quadro e manter a UTI Pediátrica em funcionamento. “Nossa bandeira é pela saúde e é isso que estamos tentando mostrar ao Estado. Eles assumiram um compromisso conosco e a mudança de governo não pode fazer isso tudo se perder. O Estado planejou uma ação, mas só o Tacchini fez a sua parte”, completa.
Reportagem: Jorge Bronzatto Jr.
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