Tacchini reestrutura UTIs Neonatal e Pediátrica

O Hospital Tacchini passa a contar, a partir desta semana, com espaços distintos para as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) Neonatal e Pediátrica. Atendendo à determinação do Ministério da Saúde, a instituição readequou o setor, que antes oferecia leitos de forma mista, e quase dobrou a sua capacidade de atendimento pelo serviço, que abrange uma população de mais de 300 mil pessoas em 22 municípios da Serra Gaúcha.

Mesmo sem precisar ampliar o local, o Tacchini fez um investimento de R$ 200 mil para a reestruturação do bloco. Dos 10 leitos que antes estavam disponíveis, a oferta subiu para 19, sendo que 10 são para a ala Neonatal e 9 para a pediátrica. A apresentação das reformas, na manhã da última quarta-feira, dia 23, contou com a presença da secretária estadual de Saúde, Sandra Fagundes, que também visitou outras instalações, como o setor de radioterapia. 

Outros R$ 790 mil foram aplicados na compra de equipamentos como respirador, ventilador mecânico, monitor multiparâmetros, eletrocardiograma e desfibrilador. Deste montante, R$ 263 mil partiram do hospital e R$ 527 mil foram repassados pelo governo do Estado. “O Hospital Tacchini é o único no interior do Estado a dispor de uma estrutura diferenciada no atendimento às crianças com até 28 dias de vida e, também, àquelas com até 12 anos de idade. Estamos seguindo o caminho certo e atendendo à demanda que existe, principalmente nesta época do ano, devido ao inverno”, destaca o superintendente Armando Piletti.

A central de vagas da Secretaria Estadual da Saúde (SES) será o órgão responsável por indicar futuras internações, a maioria pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em outubro, a instituição também pretende entregar à comunidade a ampliação da UTI Geral, que terá sua capacidade aumentada de 19 para 29 leitos. Antes disso, em setembro, será concluída a reforma no Pronto-Socorro, que terá mais 500 metros quadrados de área física.


Negociações internas

Liderados pelo sindicato da categoria, funcionários do Tacchini devem manter até a próxima terça-feira, 29, o estado de greve anunciado recentemente. Na semana que vem, uma nova assembleia definirá os rumos do movimento, que reivindica melhorias como a redução da jornada de trabalho, a regulamentação do pagamento de acréscimo de insalubridade e a criação de um programa de cargos e salários. O hospital, por outro lado, argumenta estar cumprindo todas as cláusulas da convenção coletiva firmada há dois meses, mas, mesmo assim, projeta estabelecer um plano de carreira até fevereiro de 2016.

Reportagem: Jorge Bronzato Jr.


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