Um grupo de trabalhadores terceirizados pela Fundação Araucária nas áreas de educação e assistência social protestou na manhã desta quarta-feira, dia 14, em frente à sede da empresa, no bairro Cidade Alta. O motivo é o atraso nos pagamentos de outubro. A reclamação é que os profissionais concursados destas áreas já foram pagos ainda na semana passada. Em razão dos atrasos no pagamento, alguns tercerizados estão faltando ao trabalho, o que prejudica as atividades, principalmente nas escolas infantis.
Pouco antes de o protesto acontecer, o superintendente da Fundação Araucária, Oberdan de Andrade, concedeu entrevista coletiva à imprensa. Segundo ele, até o momento nenhum depósito por parte da prefeitura foi efetuado. A promessa é de que esta quarta-feira, dia 14, seria a data limite para repasse de R$ 1,03 milhão referentes à folha de pagamento dos tercerizados apenas na área da saúde. A prefeitura havia informado, ainda na terça-feira, dia 13, que depositaria na conta da empresa R$ 498 mil oriundos de recursos federais e estaduais, e que o restante do valor da dívida com a fundação seria repassado assim que novas fontes de recurso entrassem no caixa da prefeitura.
A dívida total soma R$ 5,7 milhões. Segundo Andrade, a prefeitura não estaria fazendo os pagamentos há quatro meses. Entretanto, nos meses anteriores, a fundação recorreu ao caixa da empresa e a empréstimos bancários para honrar com a folha de pagamento. Porém, esta alternativa não seria mais viável agora. A justificativa repassada pela prefeitura para os atrasos, ainda na época em que o titular das Finanças era o ex-secretário Olívio Barcelos de Menezes, era que as contas estariam “trancadas” em razão de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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