Testemunhas começam a ser ouvidas pela Justiça

As testemunhas de acusação da maior tragédia aérea do país, ocorrida no dia 17 de julho de 2007, onde vitimou 199 pessoas, começaram a ser ouvidas nesta quarta-feira, dia 7, em São Paulo. O acidente com o voo 3054 da TAM aconteceu no aeroporto de Congonhas e entre as vítimas estavam dois moradores de Bento Gonçalves. As primeiras oitivas devem durar até a quinta-feira, dia 8. Outras audiências estão marcadas para acontecer em novembro e em dezembro. Três pessoas estão sendo acusadas pelo acidente. A previsão é que a sentença seja proferida no próximo ano.

O processo está tramitando na 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo e neste primeiro momento não será permitida a entrada dos parentes das vítimas e nem da imprensa. No momento do acidente chovia e o A320 da TAM não estaria com seus reversos (parte do sistema de freio) desativados e a pista, que havia passado por reformas e tinha sido liberada há cerca de 20 dias, não tinha o grooving (ranhuras feitas para ajudar a frear os aviões). Por conta disso, os pilotos do A320 não teriam conseguido parar o avião, atravessaram a pista e bateram em um prédio do outro lado da avenida Washington Luís, provocando a morte dos passageiros e de funcionários do edifício.

Estão sendo apontados como responsáveis pelo acidente Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, na época diretor de Segurança de Voo da TAM, Alberto Fajerman, então vice-presidente de Operações da TAM – conforme a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), eles teria conhecimento das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto e não teria tomado as providências para que os pousos fossem desviados para outros aeroportos, em caso de pista molhada – e Denise Maria Ayres Abreu, em 2007, diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – segundo o MPF, ela teria agido com imprudência ao liberar a pista do aeroporto, sem o groooving e inspeção para atestar as condições operacionais do local.

Vítimas

Entre as vítimas estavam dois moradores de Bento Gonçalves, Carlos Gilberto Zanotto, com 46 anos, e Ivalino Bonato, 54 anos, ambos funcionários da Vinícola Aurora. 


Informações: portal G1


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