Tirar dispositivos digitais do quarto pode melhorar o sono de crianças e adolescentes

O sono não foi totalmente incorporado em estudos nos quais os pesquisadores investigam os efeitos da mídia sobre outros resultados. Em particular, pouco se sabe sobre suscetibilidades baseadas no desenvolvimento para mídia digital e exposição associada a telas brilhantes.

A remoção de mídia eletrônica do quarto e o incentivo a uma rotina calmante para dormir estão entre as recomendações que os pesquisadores de Penn State reuniram em um manuscrito recente sobre mídia digital e sono na infância e na adolescência.

O manuscrito aparece no primeiro suplemento especial sobre este assunto no “Pediatrics” e é baseado em estudos anteriores que sugerem que o uso de dispositivos digitais antes da hora de dormir leva ao sono insuficiente.

“Revisões recentes da literatura científica revelam que a grande maioria dos estudos evidencia uma associação adversa entre o consumo de mídia baseado em tela e a saúde do sono, correlacionando principalmente as horas de dormir atrasadas e a duração total reduzida do sono", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski, de São Paulo.

As razões por trás dessa associação adversa provavelmente incluem o “tempo gasto” em telas que substituem o “tempo gasto” em dormir, a estimulação mental do conteúdo da mídia e os efeitos da luz dos eletroeletrônicos interrompendo ciclos de sono, de acordo com os estudos.

Os pesquisadores estão explorando ainda mais esse tópico, trabalhando para entender se o uso da mídia afeta o tempo e a duração do sono entre crianças e adolescentes; o papel das práticas parentais e familiares; os links entre o tempo de tela e a qualidade do sono e o cansaço; e a influência da luz dos eletroeletrônicos sobre a fisiologia circadiana e a saúde do sono entre crianças e adolescentes.


 

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