Trechos destruídos da BR-470 seguem recebendo obras

No momento, o trajeto pela Serra das Antas ocorre de maneira parcial, em horários específicos no início da manhã e no final da tarde

Trechos destruídos da BR-470 seguem recebendo obras
Fotos: DNIT/Divulgação

As obras na BR-470, na Serra das Antas, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, seguem ocorrendo após destruição de boa parte da estrada devido as fortes chuvas entre abril e maio.

Um dos pontos mais críticos, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), é o km 189 da rodovia, no lado de Veranópolis. Pequenos deslizamentos de terra foram registrados durante as semanas.

Nos último dias, no local, as equipes atuaram em serviços de perfuração para contenção da pista, execução de dreno superficial e armação da viga de coroamento, além de escavação, remoção de solo mole e regularização.

Tráfego

Após dois meses do desastre, em 02 de julho, o tráfego pelo trecho, do km 178 ao km 201, foi liberado de forma parcial nos seguintes horários:

  • Sentido Veranópolis para Bento Gonçalves: das 7h às 8h30 e das 16h30 às 18h;
  • Sentido Bento Gonçalves para Veranópolis: 7h30 às 9h e das 16h30 às 18h.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem acompanhado ações de fiscalização e apoio durante o período de abertura.

Trechos destruídos da BR-470 seguem recebendo obras

Contudo, a travessia pela Serra das Antas tem exigido atenção dos motoristas. Devido os horários limitados e pontos da estrada ainda com limitações, o trânsito no local tem sido intenso e lento. No final da tarde de domingo, 21/07, por exemplo, motoristas chegaram a realizar o trajeto em 2h30.

Liberação total

Em maio, na primeira análise da rodovia após os graves deslizamentos de terra, representantes do DNIT afirmaram que a BR-470 foi a rodovia mais destruída em todo o Rio Grande do Sul.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, visitou o local e afirmou que o governo federal investiria na recuperação total do trecho, além de demais melhorias necessárias.

Contudo, a liberação total do trecho de cerca de 23 km ainda não tem previsão para acontecer. Apesar dos trabalhos intensos por parte do DNIT e de empresas terceirizadas, os danos foram graves e profundos.