UCS-Carvi desenvolve projetos no Novo Futuro
Até março de 2015, uma equipe de professores, funcionários, estagiários e alunos do Campus Universitário da Região dos Vinhedos (Carvi) desenvolve atividades junto ao projeto técnico social “Residencial Novo Futuro”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves e com a Caixa Econômica Federal. Através do programa “Minha Casa, Minha Vida”, 420 famílias com renda familiar de um a dois salários mínimos, cerca de 1.400 pessoas, foram assentadas em novembro de 2011 nas unidades habitacionais e hoje estão sendo atendidas pelo projeto técnico social.
Coube à UCS, com o trabalho promovido pelos acadêmicos e profissionais dos mais diferentes cursos e áreas – Administração, Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Psicologia, Serviço Social, Sistemas de Informação e as Engenharias – a tarefa de realizar estudos sobre a realidade do loteamento onde está inserido o residencial, com a coleta de dados sobre a infraestrutura e serviços públicos existentes ou inexistentes no lugar e no entorno, a avaliação das condições de mobilidade e transporte coletivo e acessibilidade aos serviços. Com o reconhecimento prévio, oficinas, simulações e vivências estão sendo desenvolvidas com encontros com síndico, líderes de blocos e com os moradores.
De acordo com o professor Miguel Ângelo Santin, sub-reitor do Carvi, o trabalho realizado pela equipe da unidade universitária da UCS tem colaborado de forma decisiva para a melhoria do convívio no Residencial Novo Futuro. “Este convívio é realizado através de oficinas de várias áreas, com o objetivo de qualificar as pessoas que lá residem”, salienta.
Oficinas
“Percebemos que as famílias demonstraram grande interesse nos cursos, com um grande número de inscritos nas oficinas como a de informática, por exemplo, realizada nos laboratórios do Campus Universitário e o de Relações Interpessoais”, explica a coordenadora pela UCS no Projeto Técnico Social, professora Ilsiane Sganzerla.
Dentre as oficinas do projeto, a de capoeira foi uma das atividades que agradaram os moradores do residencial, principalmente as crianças. Uma das residentes, Francieli Rostirolla, define sua satisfação quanto ao projeto. Segundo ela, que trabalha o dia inteiro para dar uma vida melhor à família, a capoeira foi uma forma de integração e de convívio com as filhas. “Trabalho no pesado, e acho importante reservar esse tempo para minhas filhas, pois crescem e assim consigo acompanhar e dar suporte. Foi nas aulas de capoeira que aprendi a dar mais valor ao convívio com elas”, salienta.
Outros cursos já estão previstos, como Educação Financeira, Liderança e Relações Interpessoais. A UCS, desde o início do trabalho, em setembro do ano passado, busca informar, sensibilizar, envolver, integrar e definir ações e atividades com as famílias. “Buscamos oportunizar espaços que possibilitem o conhecimento mútuo, a democratização das relações e o estabelecimento de vínculos entre os participantes do Residencial Novo Futuro”, enfatiza a professora Ilsiane.
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