Uma questão de educação e bom senso

Todos certamente já ouviram falar que o lugar do lixo é na lixeira e não no chão, em boca de lobo, em canteiros e em outros locais. Porém, nem sempre a teoria está aliada a prática. O que pode parecer um simples gesto, “apenas um papel de bala, uma sacola plástica”, se transforma em um grande transtorno, principalmente em épocas de chuva, como o período atual. Apesar de Bento Gonçalves não ter sido atingida com bastante intensidade pelas tormentas, outras cidades do Estado enfrentaram situações dramáticas com a forte chuva e, no final, além dos estragos provocados pelas águas, sobrou o lixo. Parte deste problema veio justamente através dos bueiros, das margens de córregos e arroios.

Funcionários da secretaria municipal de Viação e Obras Públicas (SMVOP) de Bento realizam entre 20 e 30 limpezas de bocas de lobo por semana, em diversos pontos da cidade. De acordo com o secretário titular da SMVOP, Sérgio Gabrielli, os detritos mais encontrados nos bueiros do município são brita, areia, pedaços de madeira, papel de bala, sacolas plásticas e folhas. “Ainda não temos muitos casos de alagamento por causa de boca de lobo entupida, mas precisamos ficar atentos e evitar jogar sujeira nestes locais. Eles servem para escoar a água e o fato de estarem com lixo acumulado pode acarretar em problemas”, destaca Gabrielli.

Ainda de acordo com o secretário, outros dois desejos podem causar sérias complicações, como óleo de cozinha e cimento. “O que falta é um pouco de bom senso da população. Temos que ter consciência de não jogar lixo nos bueiros, assim como o morador que tiver árvore em frente à sua residência deve recolher as folhas e evitar deixar que desça na boca de lobo. Outro cuidado especial deve ser com a brita e a areia. É comum o morador comprar e deixar junto ao passeio público, mas tem que ter atenção, principalmente em dias de chuva. E também deve-se evitar lavar as ferramentas utilizadas em alguma obra junto à boca de lobo, para que os dejetos não caiam no bueiro”, orienta.

Entre os bairros da cidade, o Centro é o que tem mais probabilidade de alagamento, em dias de chuva, por ser o local mais baixo. Devido ao fato de algumas bocas de lobo serem sifonadas, para evitar o mau cheiro, o escoamento da água fica prejudicado. A limpeza dos bueiros costuma ser rápida, segundo o secretário – o que pode demorar é a realização de algum reparo estrutural que seja necessário. Para solicitar a limpeza de bueiro ou mesmo para realizar alguma denúncia de descarte incorreto de materiais, a população pode acionar a prefeitura por meio do Fala Cidadão, pelo telefone 0800 979 6866. 

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