• Ótica Debianchi
  • Tacchini Sistema de Saúde
  • Vinícola Garibaldi

Unhas fracas: conheça erros que você comete na hora de fazê-las

  • Vinícola Garibaldi

Unhas fracas são uma queixa frequente no consultório dos dermatologistas e podem ser reflexo de diversas condições de saúde. "É muito comum que unhas quebradiças sejam causadas por falta de vitamina D e ferro, ou até mesmo estejam ligadas ao hipotireoidismo", comenta a dermatologista Giovana Moraes. Mas, na maioria dos casos, o enfraquecimento das unhas é causado por maus hábitos, principalmente na hora de fazê-las. Veja a seguir os principais erros que deixam as unhas fracas.

Não higienizar o material de manicure: o uso compartilhado de alicate e espátula de cutícula pode passar infecções e algumas doenças, como a micose, enfraquecendo as unhas. Portanto, é importante ir a um salão que higienize o material em câmaras esterilizadoras ou levar seu próprio kit. "Quando não se limpa o próprio material, deixando as peles lá, há o risco de pegar infecções bacterianas ou espalhar suas micoses para você mesmo", ensina a dermatologista Tatiana Gabbi. A especialista recomenda o uso de sabonete antisséptico ou álcool para fazer a limpeza depois de cada uso.

Abusar da acetona: remover esmaltes com acetona pode ser muito danoso para a saúde das unhas e cutículas. "A acetona é um veículo alcoólico, que acaba roubando a água das unhas e suas estruturas, o que causa seu enfraquecimento", explica Giovana Moraes. O ideal ao limpar as unhas do esmalte antigo é usar os removedores específicos com base oleosa. A dermatologista ainda indica o uso de cremes com ureia, óleo de uva ou ceramidas em sua composição, para hidratar as unhas e cutículas todos os dias.

Não reduzir o comprimento quando elas estão fracas: se suas unhas andam fracas, manter o comprimento maior não vai ajudar muito. "A ponta das unhas é mais velha e frágil do que o restante, então ela se quebra com muito mais facilidade", explica Tatiana Gabbi. Além disso, unhas mais compridas correm mais risco de descolarem, devido ao efeito de alavanca.
Lixar as unhas em vai e vem: a forma como você usa a lixa também influencia na força das garras. Lixar em vai e vem aumenta o atrito, o que enfraquece a ligação das células mortas das unhas. "Além disso, causa pontas duplas nas unhas, ou seja, a abertura das camadas ", explica Giovana Moraes. Portanto, apesar de mais trabalhoso, passar a lixa em um sentido só é um esforço que vale a pena.

Lixar a superfície das unhas: o processo reduz a espessura das unhas, tornando-as automaticamente mais propensas a quebrar. "A unha se torna suscetível à ação do esmalte, que é solvente, dissolvendo a ligação das células das unhas, o que as torna mais quebradiças", explica a dermatologista Tatiana. Mesmo que você passe a base, que é um pouco mais segura, ela ainda assim pode prejudicar a saúde e força das unhas.

Tirar completamente as cutículas: elas foram feitas para permanecem no lugar em que estão porque funcionam como uma camada protetora e impedem a entrada de bactérias e vírus dentro da pele, onde as unhas são "fabricadas". A melhor forma de cuidar das cutículas é retirando somente os excessos. "Apenas afaste a cutícula, tirando as partes que se levantam, mas não indo profundamente", descreve Giovana. Outra indicação da especialista é o uso de cremes removedores e amolecedores de cutículas. Usá-los todos os dias faz com que elas cresçam menos e fiquem controladas.

Alongamento: outro erro comum é compensar a fraqueza das unhas recorrendo a técnicas de alongamento, como as unhas de gel, de porcelana ou postiças. "A unha não consegue respirar e a chance de uma micose se proliferar é imensa", alerta a dermatologista Giovana. Além disso, o processo para retirar esse alongamento costuma ser prejudicial, principalmente as unhas de gel, que precisam ficar um tempo com a acetona dissolvendo e depois devem ser raspadas. Portanto, o ideal é não tentar compensar o quadro de unhas fracas lançando mão dessas técnicas, pois o resultado pode ser pior.

Arrancar a pele solta com os dentes: por fim, se ao longo da semana algumas peles se soltarem nas laterais das unhas, nada de arrancá-las com os dentes! "Ao colocar a mão na boca, as pessoas acham que levam sujeira para boca, mas na verdade a maior prejudicada é a unha, já que a cavidade oral tem bactérias próprias, que podem causar infecções nas unhas", ensina Tatiana. 

Foto: www.nacaoverde.com.br

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também