UPA: prefeitura anuncia troca de empresa

A retomada das obras para conclusão da Unidade de Pronto Atendimento 3 (UPA 3), que está sendo erguida no bairro Botafogo, ficará para 2014. Na tarde da última quinta-feira, 21, em entrevista coletiva, o prefeito Guilherme Pasin anunciou que a prefeitura rompeu, recentemente, o contrato com a construtora Engeporto, que desde o governo de Roberto Lunelli conduzia o empreendimento. Agora, o projeto precisará ser novamente licitado, processo que já foi autorizado pelo chefe do Executivo municipal e que pode demorar, após publicação do edital, pelo menos mais 45 dias para a escolha de uma nova contratada. A inauguração deve ser feita, no mínimo, quatro meses após o recomeço.

A licitação para terminar a UPA contemplará, entre outros, a colocação de fossa e filtro e o tratamento de efluentes – inicialmente previstos para uma etapa seguinte –, com investimentos de R$ 509.855,50. Outros dois procedimentos licitatórios serão lançados pela administração: o primeiro para instalação de uma subestação de energia elétrica no local, ao custo de R$ 227.715,96, e o segundo para cobertura do futuro setor de internação, os quatro andares na parte de trás da edificação, com aplicação de mais R$ 165.848,15. O Poder Público deverá utilizar recursos próprios e depois buscar ressarcimento junto ao governo federal, que tem repasses programados para a obra.

O motivo para a quebra no acordo, segundo a prefeitura, foi o fato de a empreiteira não estar respeitando prazos e definições de projeto. Nos próximos dias, o governo municipal negociará com a Engeporto o pagamento de valores faltantes, mas pretende descontar gastos com eventuais alterações de planejamento realizadas durante a execução. Uma das situações que deve entrar nessa lista é a dos rodapés, que deveriam, por exigência da Vigilância Sanitária, ser embutidos e não aparentes, como foram instalados.

A demora na finalização tem dificultado cada vez mais a solução de problemas ocasionados pela deterioração da obra. O principal deles é a infiltração, que é perceptível pelo acúmulo de água nos corredores, e estaria colocando em risco, inclusive, o teto de gesso da estrutura. Logo na entrada do prédio, notam-se fios expostos, cadeiras empilhadas e uma das placas indicativas do novo estabelecimento de saúde no chão, ainda embalada em plástico.

Reportagem: Jorge Bronzato Jr.

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