Vacinação contra Pólio e Sarampo atinge 70% da meta em Bento Gonçalves e Garibaldi
O último sábado, dia 18, foi Dia D de mobilização nacional da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo. Com a açãom em Bento Gonçalves e Garibaldi vacinaram o equivalente a 70% do público alvo da campanha – crianças de um ano de idade a menores de cinco. Até o último sábado, o Rio Grande do Sul vacinou 55% da meta, enquanto o Brasil está com 52%.
Em Bento Gonçalves ao todo, foram aplicadas quatro mil doses das vacinas, sendo duas mil contra a poliomielite e duas mil contra o sarampo (tríplice viral). Durante as ações do Dia D, uma atividade educativa foi realizada na Via Del Vino, em parceria com o Rotary. Na ocasião foram abordadas 1.200 famílias, sendo que, cerca de três mil pessoas receberam orientações. No município, as unidades de saúde estão abertas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e das 13h30 às 17h. As unidades de São Valentim, Tuiuty, XV da Graciema, Faria Lemos, Maria Goretti e Cohab II não estão oferecendo a vacina.
Em Garibaldi, os pais levaram seus filhos às unidades Central, São Francisco, Chácaras/Vale dos Pinheiros, Santa Terezinha e Fenachamp. Desde o início da campanha até sábado, 939 crianças foram vacinadas contra a pólio e 937 contra o sarampo. No município, a campanha de imunização segue até o dia 31 de agosto, nas UBSs Central (das 8h às 16h) e São Francisco (das 8h às 11h e das 13h às 16h). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3462 8138.
Saiba mais
Sem casos no Brasil desde 2016, surtos de sarampo têm sido registrado nos últimos meses em alguns estados brasileiros, vindos da Venezuela, colocando em risco a certificação de eliminação do vírus do país. A doença é infecciosa e grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de cinco anos. Já a poliomielite, também chamada de paralisia infantil, pode gerar sequelas motoras e não tem cura. Não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil há quase 30 anos, mas é fundamental reforçar a cobertura vacinal para prevenir o seu retorno.