Tem início neste sábado, dia 15, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Durante o dia, as unidades de saúde estarão abertas das 8h às 17h para aplicação das doses. Paralelamente, também será realizada uma campanha de multivacinação que segue até o dia 31. Em Bento Gonçalves, a meta é vacinar 5.400 crianças com idade entre seis meses e cinco anos contra a paralisia infantil. Todas as doses são gratuitas e estão disponíveis nas unidades de saúde dos bairros durante o período.
A multivacinação abrange todas as demais doses especificadas na Carteira Nacional de Vacinação. Para estas, não há metas. Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal e diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
Poliomielite
A paralisia infantil, também conhecida como poliomielite, é uma doença causada por um vírus. A transmissão ocorre, principalmente, por contato direto, pelas vias fecal-oral ou oral-oral, sobretudo em regiões com más condições habitacionais e de infraestrutura sanitária. A doença causa a perda dos movimentos dos membros inferiores, levando à atrofia dos músculos e à paralisia permanente. O Brasil recebeu a certificação de área livre do vírus da poliomielite em 1994. Apesar disso, a doença ainda existe em vários países do mundo, razão pela qual continua sendo necessária a realização das campanhas nacionais de vacinação, a fim de prevenir a reintrodução do vírus no território brasileiro. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada até mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.
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