Variante P1

Há mais de um ano estamos acompanhando em escala global uma Pandemia sem precedentes, jamais vivida pela nossa geração e que tem levado milhares de vidas em decorrência das manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes. Aquela que começou como uma Epidemia na China, logo se transformou em uma Pandemia pela alta taxa de transmissibilidade. O causador de tudo isto? Um tipo de vírus pertencente à família do coronavírus que até então atingia diversas espécies de animais, mas que em 2019, em algum momento, passou a ser transmitido entre humanos, gerando uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, assim classificada. 

Em decorrência do que estava acontecendo, inúmeros laboratórios começaram uma corrida em busca de uma vacina que pudesse conter o avanço da Pandemia, imunizando o maior número de pessoas possíveis, evitando ainda mais mortes. Mas como já comentamos anteriormente, uma vacina não se produz da noite para o dia, principalmente quando se trata de uma escala global. Passado esse período, a tão desejada vacina chegou, e de várias tecnologias e laboratórios, trazendo a esperança que tudo seria controlado. Porém o que se esqueceram de dizer à população é que os vírus podem sofrer mutações, principalmente para evoluírem, infectando pacientes com maior comprometimento. Eis que daí surgem inúmeras variantes pelo mundo afora, e no Brasil não seria diferente. 

Há poucas semanas, estamos acompanhando um aumento no número de casos em uma velocidade muito superior àquela vivida no ano passado. E, como se não bastasse, atingindo a população mais jovem e se apresentando de uma forma muito mais agressiva do que anteriormente. Tudo isso em decorrência de uma variante chamada de P.1., que hoje já está sendo considerada a responsável pela maioria das internações no País. Essa linhagem do SARS-CoV-2, ao ser analisada, detectou-se mais de uma dezena de mutações quando comparada com a linhagem-mãe, segundo os estudos coordenados pelo grupo de pesquisadores da Dra. Ester Sabino, da Universidade de São Paulo (USP). 

Diante desse cenário causado pela Variante P.1. e como ainda não contamos com vacinas eficazes a esta linhagem ou fármacos para tratamento, só podemos é continuar a usar máscara, lavar bem as mãos ou fazer uso do álcool 70°, além de mantermos o distanciamento em nossos locais de trabalho, tornando o ambiente mais seguro para continuarmos com nossa subsistência.
 

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