Vendedora relata experiência de resgatar bebê

Uma experiência inesquecível, que levantou dúvidas quanto à reação das pessoas diante de situações de emergência. Assim podem ser descritos os momentos pelos quais um casal passou na tarde do sábado, dia 18. Uma vendedora, de 28 anos, e o marido dela quebraram o vidro de um automóvel onde um bebê com menos de 1 ano de idade havia ficado trancado por acidente. Ela entrou em contato com o SERRANOSSA para relatar o acontecimento e para fazer um alerta: as pessoas não sabem como agir diante de situações desse tipo.

Ela contou que chegou a uma farmácia na rua General Osório, no Centro, e percebeu uma movimentação estranha em torno de um veículo Uno que estava estacionado. Perguntou o que havia acontecido e descobriu que um bebê havia ficado trancado por acidente – a mãe havia deixado a chave na ignição imaginando que a porta traseira estava aberta, quando o carro se trancou automaticamente. Colocando-se no lugar da mãe do bebê – a vendedora tem um filho de 8 anos – ela e o marido passaram a tentar tomar providências práticas para retirar a criança do veículo. “Quando chegamos, disseram que o bebê estava há uns 10 minutos trancado. Ele já nem chorava, estava completamente suado e aparentando que ia desmaiar. Víamos várias pessoas ao redor, uns colocando pedaços de papelão no vidro para amenizar o sol forte, uma mulher tentando localizar um chaveiro por telefone (depois descobrimos que era a mãe da criança, que estava aparentemente em estado de choque) e algumas só olhando. Comecei a ficar desesperada, pois bebês ficam desidratados muito rápido, e ninguém fazia nada!”, contou. O marido dela tentou quebrar um dos vidros com um pedaço de madeira, sem sucesso. “Foi então que pegamos uma chave de roda e quebramos o vidro do motorista, para evitar que os pedaços atingissem ele. Foi um alívio quando ouvimos ele chorar, alguns minutos depois”, disse.

A vendedora conta que insistiu para que a criança fosse levada ao pronto-socorro, mas desconhece se ela foi avaliada posteriormente. “Como mãe, penso que era o ideal levá-la imediatamente a atendimento médico, mas algumas pessoas a levaram para dentro da farmácia, onde havia um ar-condicionado forte ligado, e deram água”, detalhou.

O SERRANOSSA entrou em contato com os órgãos de segurança, mas nenhum deles foi acionado. Não há informações sobre quem seria a mãe da criança.

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