O verão pede o uso de roupas mais leves e o sol forte, para muita gente, é um convite para bronzear-se. Um descuido, porém, é o suficiente para queimar-se e, em vez daquela cor bonita que se perseguia, o resultado é a vermelhidão da pele. A queimadura incomoda e pode ter conseqüência mais sérias, mas pode ser evitada com atitudes simples como o uso de protetor solar e a exposição em horários de sol mais fraco.
A dermatologista Bruna Köche explica que o cuidado com a região afetada vai depender do grau da queimadura. “Em geral, é fundamental beber muita água, hidratar a pele com cremes hidratantes, usar de analgésicos e evitar reexposição solar”, indica. Segundo ela, as queimaduras solares podem ser de primeiro e segundo graus (confira no quadro cada tipo de queimadura).
O tratamento deve ser feito com toda atenção. Bruna alerta para que seja evitado o uso de receitas caseiras, como pasta dental, borra de café ou ervas. Em certos casos, os métodos de conhecimento popular podem acabar piorando a situação. “Cremes hidratantes com substâncias calmantes como aloe vera e calamina auxiliam no tratamento. Em queimaduras mais intensas, usamos produtos à base de corticóide”, destaca.
Para aliviar a dor e o incômodo da pele, a dermatologista sugere o uso de analgésicos e compressas geladas. Caso a pele comece a descascar, Bruna afirma que é preciso usar filtro solar e cremes hidratantes, evitando a exposição ao sol. Manter a pele hidratada durante este processo auxilia e pode tornar a recuperação menos demorada. Não adianta, porém, querer voltar para o sol logo em seguida. “O tempo para reexposição vai depender da gravidade da queimadura. Em média, queimaduras solares de primeiro grau devem ficar uma semana sem exposição solar”, alerta a médica.
Tipos de queimadura
Primeiro grau: queimadura mais superficial, que atinge somente a epiderme. A pele apresenta-se em hiperemia (avermelhada), edemaciada (inchada) e há ardor no local.
Segundo grau: estende-se até a derme, onde é característica a presença de bolhas. Há também dor intensa e inchaço da pele.
Terceiro grau: atinge até a hipoderme, provocando lesões em músculos e até ossos. Nesse caso pode ocorrer perda de sensibilidade.
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