Voluntários fazem campanha para ajudar funcionário da prefeitura diagnosticado com câncer

Um grupo de voluntários está mobilizado para ajudar o eletricista Rogério P. dos Santos, o Rogerinho, de 50 anos, que há cerca de 30 trabalha na prefeitura, a arrecadar recursos para um tratamento de saúde. No dia 7 de setembro, um Jantar Beneficente acontece no CTG Laço Velho, a partir das 20h. Os ingressos, ao valor de R$ 35, estão sendo vendidos na secretaria de Administração ou com os voluntários. 
À frente da organização do evento, um grupo de 40 pessoas busca doações que possam minimizar os custos, para que o máximo de valor arrecadado com a venda dos ingressos possa ser utilizado na compra de parte do medicamento – são 10 doses, ao custo individual de mais de R$ 17 mil cada. Quem puder colaborar doando galeto, salsichão, copos plásticos (serão necessárias 1.200 unidades) ou pão (1.100) pode entrar em contato pelos telefones (54) 99950 3279 (Ademar) ou 98422 9297 (Mônica).

 

A ideia é usar o máximo possível do valor arrecadado no jantar para aquisição das primeiras doses do medicamento, até que o pedido feito via judicial se concretize. Houve bloqueio do valor necessário para compra nas contas tanto da Prefeitura quanto do Governo do Estado (50% cada), entretanto não há previsão de quando a aquisição será feita, já que é necessário um processo de importação. Vale lembrar que a verba deverá ser usada somente para essa finalidade e que será necessário prestar contas e devolver caso o valor não seja gasto integralmente. O tratamento envolve também outros remédios que precisarão ser adquiridos.

Desde a descoberta da doença, Rogerinho tem recebido apoio de familiares, amigos e da própria prefeitura, da qual é funcionário concursado. 

O quadro de saúde

O diagnóstico veio a partir de uma lesão próximo a orelha, que acabou infeccionando e se transformando em um melanoma, que evoluiu para metástase que atingiu o fígado e o pulmão. Em maio, Rogerinho começou o tratamento com quimioterapia, mas sem o resultado esperado, já que a doença parou de progredir, mas não regrediu. Uma alternativa seria esse medicamento importado, cujo custo total é de R$ 170 mil. Mesmo com o tratamento agressivo, Rogerinho, por opção própria, segue trabalhando.