Vozes do Santo

Na semana em que se comemora o Dia de Santo Antônio, próxima segunda-feira, dia 13, o Jornal SerraNossa conta a história de um grupo que representa a jovem devoção pelo padroeiro de Bento Gonçalves. Eles começaram em 2006 como um grupo de amigos que se reunia para rezar e participar de retiros. Juntos, descobriram a religião com mais fervor.Hoje, são seis casais que integram o grupo Confraria de Jesus, um coral da Paróquia Santo Antônio que se apresenta em várias comunidades de Bento Gonçalves.

Motivados pelo padre Roberto Carlos Fávero, o grupo participa ativamente das missas. Para o coordenador do coral, Ronivaldo da Silva, 35 anos, o que os casais fazem é rezar cantando.“Não viemos nos apresentar, viemos participar da missa em honra a Santo Antônio”, afirma Roni, como é conhecido.Além de cantar, o grupo se reúne para rezar o terço, para confraternizações e jantas.

Para o coordenador, participar do coral significa servir a Jesus. “Assim como as pessoas têm os seus momentos de lazer, esporte, academia, seu futebol, nós temos o grupo de oração, que não se restringe apenas às missas”, explica. Roni afirma que a devoção passa equilíbrio para a vida, o que acaba motivando outras pessoas. “Muitos dos nossos amigos vêm na missa porque nós estamos aqui”, comenta.

Liandra Benvegnu Robetti, 35 anos, define sua atividade em uma simples frase. “A alegria está no servir”, declara.Segundo Liandra, Santo Antônio foi o grande motivador para que ela se aprofundasse na fé, na missa e na Igreja. “Primeiro é preciso conhecer Jesus e depois, através dos testemunhos da vida do Santo, se aproximar da fé”, destaca.

Juventude cristã

A maioria das pessoas ainda procura a Igreja quando mais velhas. Mas a busca dos jovens é crescente. Um exemplo de jovem devoção é a estudante Patrícia Sonaglio, 29 anos, que também participa do coral. “Eu amo a Igreja, venho por amor”, declara.

Segundo Patrícia, participar do grupo é uma opção. “Há 30 anos se ia para a missa, pois os pais obrigavam. Hoje o jovem vai se quiser”, explica. Para ela, é uma questão de buscar e querer se aprofundar na religião. “Falta às pessoas ter o contato, conhecer o que é e como funciona”, destaca.

Patrícia, que é muito devota de Santo Antônio, busca na religião alegria, força, conhecimento, oração e paz. A oração para ela é alimento para semana. “Assim como a gente come, a oração é um alimento espiritual. A comunhão, que é Jesus, é meu alimento”, afirma.

 

Josiane Ribeiro

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