Aumenta 44% o número de mulheres que adotam o DIU na rede pública de saúde
Desde 2023, a colocação e retirada de Dispositivo Intrauterino (DIU) pode ser realizada por enfermeiras e enfermeiros, além dos médicos
No dia 26 de agosto, foi comemorado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data, criada em 1973, é uma oportunidade para homenagear a luta das mulheres por direitos equânimes, com valorização de suas conquistas e reconhecimento das ações que ainda são necessárias para alcançar a equidade de gênero.
Em um esforço para ampliar o acesso à contracepção de longa ação, no ano passado, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica que orienta a colocação e retirada de Dispositivo Intrauterino (DIU) por enfermeiras e enfermeiros, além dos médicos, que já realizavam o procedimento.
Como resultado, entre 2022 e 2023, o número de inserções realizadas em unidades da atenção primária – como Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – dobrou, passando de 30 mil para 60 mil. Em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), que também inclui ambulatórios, policlínicas e hospitais, as inserções chegaram a 164,4 mil, o que representa um aumento de 43,6% em relação a 2022.
O uso de anticoncepcionais é recomendado para adequar o planejamento reprodutivo às necessidades de cada paciente, para redução das gestações não planejadas, abortos inseguros e morbimortalidade materna e infantil.
No SUS, também são oferecidos: anticoncepcional injetável mensal e trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de emergência, preservativos feminino e masculino. Para acesso a qualquer um desses métodos, a população pode buscar a UBS mais próxima ou, no caso dos fármacos, retirar os anticoncepcionais gratuitamente pela Farmácia Popular.
O SUS também oferta acompanhamento tanto para ajudar quem quer ter filhos quanto para prevenir uma gravidez indesejada, fornecendo informações e acesso a métodos anticoncepcionais, assim como para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.