Barroso desabafa: Não é justo punir os ministros

Presidente do STF Luís Roberto Barroso disse que são injustas as sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e os ministros da Corte

Barroso desabafa: Não é justo punir os ministros.
Fotos: Reprodução/Instagram @potus e Marcelo Camargo/Agência Brasil

Voz baixa, olheiras e ombros caídos. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (17) que considera injusta a decretação de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e os ministros da Corte.

Barroso fez um pronunciamento sobre o fim do julgamento da chamada “trama golpista”, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas.

Nesse contexto, ele afirmou que o julgamento se baseou em provas, incluindo confissões sobre a produção do plano Punhal Verde Amarelo para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

“É profundamente injusto punir o Brasil, os brasileiros, as empresas brasileiras, os trabalhadores brasileiros e suas empresas por uma decisão que foi amplamente baseada em provas, acompanhada por toda a imprensa internacional. Também não é justo punir os ministros, que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel”, desabafou Barroso.

O ministro insistiu que não há caça às bruxas nem perseguições políticas e que tudo o que foi feito se baseou em provas.

Barroso ainda comentou que tem ligações pessoais com os Estados Unidos, onde morou e estudou, e afirmou que agora é hora de virar a página e retomar a vida do país com paz e tranquilidade.

“Esse é um chamamento ao diálogo e à compreensão, pelo bem dos nossos países, de uma longa amizade e da justiça”, apelou o presidente do STF.

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