CNM orienta prefeitos a ignorar reajuste de piso salarial de professores
Presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, afirmou que a entidade não foi convidada para discutir o assunto com o governo federal
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) criticou, nesta terça-feira, 17/01, o reajuste do piso salarial dos professores, oficializado pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, orientou os prefeitos a não concederem o aumento.
Durante uma cerimônia realizada de forma remota, Ziulkoski, afirmou que o montante inviabiliza a educação brasileira. “Estamos orientando os municípios a não concederem, por mais que entendamos como importante. Esse montante inviabiliza a educação no Brasil. Aí, nós vamos ver o MEC apresentando grandes projetos para salvar a educação no Brasil, enquanto tira esse valor dos municípios”, declarou.
O piso dos professores da educação básica é definido pelo governo federal, mas o pagamento é feito pelas prefeituras e governos estaduais. Além disso, Ziulkoski afirmou que a entidade não foi convidada para discutir nada com o governo federal.
Sobre o reajuste
O MEC anunciou na segunda-feira, 16/01, um aumento de quase 15% no mínimo pago aos professores da educação básica. Com isso, o piso será atualizado de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.
Para a CNM, o custo total desse reajuste pode impactar a gestão educacional no Brasil e agravar a situação fiscal dos municípios.