Colômbia vai sacrificar parte dos hipopótamos de Pablo Escobar

O governo da Colômbia disse que aplicarão eutanásia “a uma parte da população”.

Foto: Freepik

A Colômbia vai sacrificar alguns dos hipopótamos descendentes dos animais que foram importados por Pablo Escolar, antigo líder do Cartel de Medellín, que morreu em 1993.

Atualmente, há 166 hipopótamos e, segundo cálculos do ministério do Ambiente, até 2035 poderiam ser 1.000, caso sua reprodução não fosse freada.

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A ministra do Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, afirmou na quinta-feira, 02/11, que os animais estão se reproduzindo sem controle. Os animais vivem no rio Magdalena.

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Além de sacrificar, o governo colombiano vai esterilizar alguns animais da espécie e também enviar alguns dos hipopótamos para outros países. O governo ainda está trabalhando nas permissões necessárias para os traslados.

Em uma entrevista, Susana Muhamad falou que o manejo começará com o sacrifício, mas não especificou em que dia que isso vai acontecer. Na próxima semana os animais vão começar a ser esterilizados.

Sem revelar o número, Muhamad disse que aplicarão a eutanásia “a uma parte da população”.

Os hipopótamos chegaram à Colômbia pelas mãos de Pablo Escobar, que introduziu um casal proveniente da África em seu zoológico pessoal da Fazenda Nápoles, na região de Magdalena Medio, no centro-norte da Colômbia.

Em 1993, depois da morte dele, o governo tomou algumas das propriedades. Os hipopótamos escaparam e começaram a se reproduzir no rio mais importante do país.

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