Com o tema “Que cidades queremos para 2030”, a 1ª Conferência Municipal de Planejamento Territorial, realizada de 23 a 25 de maio, elencou cerca de 100 propostas que servirão como cartilha para orientar as futuras administrações. O encontro, previsto no Plano Diretor de 2006, foi realizado com cinco anos de atraso. A intenção é que, a partir de agora, possa ser promovido anualmente, como prevê a legislação.
Para o diretor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb), Luis Filipe Pires Trevisan, o resultado da conferência ficou dentro do esperado. As propostas elencadas foram debatidas dentro de quatro eixos temáticos: mobilidade urbana; desenvolvimento turístico; desenvolvimento industrial; e desenvolvimento urbano e rural. As ideias formarão um relatório que será analisado por uma equipe de técnicos do Ipurb, elencando as prioridades a curto, médio e longo prazo. “Algumas das medidas necessitam de estudo, alteração da legislação e até mesmo de captação de recursos federais”, avalia Trevisan.
Algumas propostas
*Fiscalização da utilização territorial;
*Realização de levantamento da paisagem que deve ser preservada;
*Padronização do mobiliário urbano;
*Preservação de edificações antigas em sua totalidade, não apenas a fachada;
*Revitalização da área da ferrovia;
*Implantação de IPTU Progressivo;
*Instalação de toda fiação subterrânea;
*Incentivo ao turista para que permaneça hospedado por uma semana no município;
*Implantação da coleta de lixo mecanizada;
*Realização de estudo para implantação de vias expressas;
*Construção de viaduto no trevo de entrada do município (via Pipa Pórtico);
*Instalação de ciclovia ao longo da linha férrea;
*Reavaliação dos pontos de táxis e do comércio ambulante;
*Construção de edifícios-garagem;
*Realocação do centro administrativo;
*Efetivação da Lei das Placas;
*Mudança de local da Estação Rodoviária;
*Freio na urbanização da área rural;
*Reavaliação do Plano Diretor.
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