Segundo o deputado estadual, o objetivo é promover debates e ações para combater a influência ideológica no ambiente escolar
O deputado estadual gaúcho Capitão Martim (Republicanos) protocolou, na Assembleia Legislativa, a criação da Frente Parlamentar Contra a Doutrinação Ideológica no Ensino, segundo ele, com o objetivo de promover debates e ações para combater a influência ideológica no ambiente escolar.
Conforme o deputado, os prejuízos causados aos alunos por professores que atuam com a intenção de imprimir seu viés político-ideológico precisam ser combatidos. Martim apontou que a doutrinação no ensino pode corromper a formação moral adquirida no seio familiar, além de colocar em risco todo o sistema educacional.
“Estamos vivendo uma violência ideológica no ensino. Não podemos permitir que as escolas sejam utilizadas como instrumento de uma causa menor que não a própria educação”, disse.
O deputado cita supostos relatos de professores que, movidos por uma militância pessoal, buscam impor seus interesses aos alunos através de conteúdos tendenciosos, manipulação de informações e uma perspectiva unilateral sobre política.
Referiu supostos fatos em que alunos têm sido influenciados nas escolas a se manifestarem em favor do terrorismo, da “confusão de gênero” e de direcionamentos políticos. “Por outro lado, alunos que se opõem, são marginalizados por colegas e professores, sofrendo o cancelamento e perseguição”, apontou.
Martim defendeu que o ambiente escolar deve buscar a imparcialidade, apresentar múltiplas perspectivas e promover o pensamento crítico. “Os estudantes devem ser encorajados a questionar, debater e formar suas próprias opiniões com base em informações confiáveis e fundamentadas, em vez de serem forçados a uma ideologia específica”, afirmou.