Da Serra Gaúcha, Pepe Vargas será o novo presidente da Assembleia Legislativa
Pepe está em seu terceiro mandato na Assembleia e traz no currículo mandatos de vereador e prefeito de Caxias do Sul
O deputado estadual Pepe Vargas (PT) assume, no dia 3 de fevereiro, a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS). Pepe está em seu terceiro mandato na Assembleia e traz no currículo mandatos de vereador, prefeito de Caxias do Sul em dois mandatos consecutivos, e deputado federal em três legislaturas. Também foi ministro do Desenvolvimento Agrário, ministro das Relações Institucionais e ministro dos Direitos Humanos, durante a presidência de Dilma Rousseff (PT).
A presidência de Pepe Vargas resulta de um acordo pluripartidário, que garante a ocupação dos espaços da Mesa Diretora e das Comissões do parlamento gaúcho, conforme a proporcionalidade das cadeiras conquistadas pelos partidos com assento na Assembleia Legislativa. Por este acordo a responsabilidade de presidir o Legislativo Gaúcho recai nas quatro maiores bancadas (PT, Progressistas, MDB e Republicanos) que se revezam na liderança durante os quatro anos da legislatura (2023-2026).
O novo presidente afirma que sua gestão será pautada pela defesa das instituições democráticas, das pautas do Rio Grande no contexto da Federação, da independência e da harmonia do Poder Legislativo na relação com o Poder Executivo e demais poderes do Estado. Através do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, espaço de diálogo da Assembleia com a sociedade, o novo presidente pretende pautar o tema do “Crescimento Sustentável”.
O Rio Grande tem uma economia diversificada. No entanto, há alguns anos tem diminuído o seu peso na economia da Região Sul e no plano nacional. “Precisamos crescer, mas com sustentabilidade social e ambiental. Precisamos produzir com mais cuidado com o meio ambiente, distribuindo melhor a renda e reduzindo desigualdades entre as nossas diversas regiões”, afirma Pepe.
O deputado explica que, após as tragédias climáticas (enchentes e desmoronamentos), é incontornável a necessidade de um pacto pela transição energética e de uma transformação ecológica nos sistemas produtivos, na ocupação do território e no uso dos recursos naturais. “É este debate que pretendemos levar através do Fórum Democrático”, esclarece.
O parlamentar acredita que a sociedade, em sua maioria, compreendeu que as mudanças do clima existem e que medidas precisam ser tomadas. “O Governo Federal e o Governo do Estado têm propostas, e o que precisamos ver é se elas são adequadas e suficientes. O Rio Grande do Sul precisa incorporar no seu projeto de desenvolvimento a temática da sustentabilidade”
Tema da presidência
É tradição da Assembleia que cada presidente eleja um tema para trabalhar nos espaços institucionais da Casa, principalmente através do Fórum Democrático.
“Creio que este diálogo pode nos conduzir a um pacto que permita a elaboração de um documento com diretrizes para o Crescimento Sustentável do Rio Grande do Sul, aproveitando oportunidades que a transição energética e a transformação ecológica abrirão, em termos de novos investimentos, de pesquisa e inovação, de capacitação de recursos humanos e empregos de maior remuneração”, conclui.