Um dos assuntos que movimentou as discussões em Bento Gonçalves no ano de 2011 foi o financiamento do programa Pró-transporte, na ordem de R$ 107 milhões (totalizando R$ 113 milhões com a contrapartida do município). De acordo com o secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Heber Moacir dos Santos, a liberação das verbas não ocorreu por uma determinação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Com isso, o município tomou a decisão de inscrever os mesmos projetos no PAC 2 – Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, que segue os mesmos moldes. Nesta sexta-feira, dia 23, encerra o prazo para que o município encaminhe documentação à Caixa Econômica Federal.
Caso o município entregue toda a documentação, Santos fala que há bastante burocracia até a possível aprovação dos projetos, o que deve ficar para o próximo ano. O programa é coordenado pela Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob), do Ministério das Cidades.
O empréstimo do Pró-transporte foi anunciado com badalação pelo prefeito Roberto Lunelli (PT). Entre as obras previstas estão ligações viárias entre os bairros (Ouro Verde/Universitário, Zatt/Borgo e Universitário/São Roque), pavimentação de todas as ruas com estrada de chão dentro do perímetro urbano, além do chamado Corredor Moveleiro.
Apesar dos benefícios, a proposta sofreu duras críticas da oposição pelo fato de que, caso aprovado, endividaria as administrações futuras devido à forma de pagamento, com prazo de 20 anos para quitação. A mesma característica porém – o financiamento – também é adotada pelo PAC 2 para a área de pavimentação. Segundo Santos, muitos dos projetos cadastrados foram aproveitados de antigas administrações e precisaram apenas de uma adequação.
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