Leandro Boldrini deixa a prisão e pode permanecer em casa com tornozeleira eletrônica

O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai recorrer da decisão

Foto: TJ RS/Divulgação

O médico Leandro Boldrini, acusado de participação no plano de assassinato do filho Bernardo Uglione Boldrini, aos 11 anos, está em casa, mediante o uso de tornozeleira eletrônica, após ganhar progressão para o regime semiaberto.

Nove anos depois do crime, Boldrini deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. A decisão, emitida na sexta-feira, 14/07, é da juíza Sonáli da Cruz Zluhan.

Com a decisão, Boldrini terá de seguir algumas condições: não poderá se afastar de sua residência no período entre 20h e 6h. A zona de inclusão do monitoramento eletrônico será na cidade onde ele reside, abrangendo, inclusive, os trajetos de ida e volta entre residência e local de trabalho.

Além disso, Boldrini deverá atender aos contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e cumprir suas orientações. Também terá que entrar em contato com a Divisão de Monitoramento Eletrônico caso perceba defeito ou falha no equipamento.

A decisão também diz que “poderá o apenado, no prazo de 30 dias, comprovar a execução de atividade laboral lícita, caso em que será redefinida a zona de inclusão, com margem para que possa se deslocar para o local de trabalho, durante o respectivo horário”.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul vai recorrer da decisão.