Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal

O senador do PSD por Minas Gerais recebeu 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte; Pacheco recebia apoio informal do presidente Lula (PT)

Após a posse dos novos 27 senadores da República, iniciou-se o processo de votação da eleição do novo presidente da Casa. Mesmo com organização da oposição, comandada pelo candidato Rogério Marinho (PL-RN), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal. Ele irá ocupar o cargo por mais dois anos, até 2025.

A votação foi secreta, mas os senadores já anunciavam seus votos antes mesmo da abertura do processo. Pacheco e Marinho foram os únicos candidatos. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) chegou a ser candidato, mas desistiu de concorrer e declarou apoio à Marinho.

Pacheco recebeu 49 votos, contra 32 para Marinho. O senador de Minas Gerais tinha apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na hora de defender a candidatura, Pacheco defendeu que o Senado seja independente do Executivo e que tenha as soluções legislativas para conflitos de competência do Judiciário.

Em seu discurso, Pacheco afirmou que, na sua gestão, o Senado atuará sem “revanchismos”, mas capaz de se impor. “Um Senado que se subjuga é um Senado covarde. Não permitiremos. Nós devemos cumprir nosso papel de solucionar problemas através da nossa capacidade e dever de legislar”, disse.

Pacheco também destacou a produção legislativa da Casa durante a sua gestão, afirmou que defenderá as prerrogativas dos senadores e apontou como prioridades a reforma tributária, o enxugamento da máquina pública e novas regras fiscais.

Para ser eleito presidente do Senado, o candidato precisaria ter pelo menos 41 votos, ou seja, maioria absoluta do Plenário da Casa. Os senadores votaram em tradicionais cédulas de papel, depositadas em urnas e apuradas por um grupo de senadores. As cédulas serão destruídas em seguida, como manda o Regimento Interno do Senado.

*Com informações de Agência Senado