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Satélites mostram que chuva mudou o mapa do Rio Grande do Sul, informa MetSul

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Tempo mais aberto proporcionou enxergar o impacto da chuva na geografia do Rio Grande do Sul, informa MetSul

A dimensão dos efeitos da chuva no Rio Grande do Sul pode ser vista do espaço. Imagens de satélite mostram como a chuva elevou demais os níveis dos rios, deixa muitas áreas inundadas e transformou o mapa do estado gaúcho durante a primeira quinzena do mês de setembro.

O Rio Grande do Sul teve na sexta-feira, 15/09, o primeiro dia de tempo aberto e com amplos períodos de céu claro depois das últimas chuvas que afetaram o Estado. Com isso, foi possível, pela primeira vez, observar a partir de imagens de satélite os efeitos da chuva na paisagem do território gaúcho.

Rio Grande do Sul em 29 de abril de 2023 em condições normais. Imagem: NASA
Rio Grande do Sul na sexta-feira, 15/09, com muitas inundações e vários rios sob grande cheia. Imagem: NASA

Conforme a MetSul Meteorologia, o mapa do Estado se transformou com as mais recentes chuvas. As imagens são do sensor MODIS satélite Terra da agência espacial norte-americana NASA. Elas mostram como estava o Rio Grande do Sul na manhã de 29 de abril deste ano, sob quadro de normalidade, e como estava na manhã de sexta-feira.

Segundo a MetSul, destacam-se na imagem da manhã de sexta-feira, pelas suas grandes cheias, as bacias dos Rios Jacuí, Santa Maria, Ibirapuitã e Santa Maria. Observam-se ainda muitas áreas inundadas nas proximidades da Lagoa dos Patos, nas duas margens, e entre Santo Antônio da Patrulha e Gravataí. No Sul, as imagens apontam que pelos alagamentos, a Lagoa Mirim se uniu a Lagoa dos Patos pelo alto nível do Canal São Gonçalo.

“O impacto da chuva é tão impressionante no mapa do Rio Grande do Sul pelas grandes cheias dos rios que as inundações podiam ser vistas hoje até por meio das imagens do satélite principal de previsão do tempo principal para a área, o GOES-16, com imagens radicalmente distintas que se costuma observar do estado. Também no GOES-16 o registro que mais chamava a atenção era o do Jacuí”, informa a MetSul.

Ainda de acordo com a MetSk, imagens como essas não eram vistas há oito anos. A última vez foi em 2015, durante o Super El Niño daquele ano, que trouxe sucessivas cheias entre o inverno e a primavera.

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