Vereadores da região propõem prioridade de vacinação aos professores
Na segunda-feira, 22/02, o discurso de alguns vereadores de Bento Gonçalves que se mostraram contrários à retomada das aulas apenas em caso de vacinação de professores gerou repercussão e notas de repúdio nas redes sociais. Na contramão de alguns parlamentares do município, vereadores da região apresentaram preposições para priorizar professores e demais trabalhadores de escolas na campanha de vacinação contra a COVID-19.
Na terça-feira, 22/02, a vereadora de Carlos Barbosa Lucilene Marchi (PDT), protocolou uma indicação para que o município priorize “professores, monitores e auxiliares gerais de creche bem como demais professores que atuam na educação, na rede pública e privada, inclusive motoristas de vans e ônibus escolares, que encontram-se em contato direto com alunos”. Em suas redes sociais, a vereadora destacou que é necessário, “verdadeiramente, cuidar de quem cuida e preserva vidas”.
Já na terça-feira, 23/02, a Câmara de Vereadores de Veranópolis entregou uma Moção de Apoio que propõe prioridade no processo de vacinação contra o Coronavírus aos professores e demais trabalhadores de escolas públicas e privadas do município de Veranópolis. O documento de autoria de todos os vereadores foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária de segunda-feira, 22/02.
O ato oficial de entrega da Moção se deu em reunião da secretaria municipal de Educação, Esporte, Lazer e Juventude, com direções dos educandários municipais. Na ocasião, o presidente da Casa Legislativa, Cristiano Valduga Dal Pai, acompanhado das vereadoras Mara Lourdes Garib Guzzo e Maria de Lourdes Scopel Gregol, efetuaram a entrega do documento para a secretária da pasta, Izabel Cristina Durli Menin.
Em nota, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bento Gonçalves (Sindiserp) afirmou a importância do retorno às aulas, mas ressaltou a necessidade de garantir segurança aos profissionais, “a fim de evitar a superlotação em hospitais, bem como, evitar futuros desfalques de profissionais da educação”, analisa o sindicato. “Na batalha contra a COVID-19 não pode existir lado que não seja o da saúde e da vida”, enfatizou o sindicato.