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Bento tem oito casos de dengue, dois de chikungunya e um de zika vírus

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Do total de 497 municípios do RS, 449 são considerados infestados pelo mosquito transmissor

Foto ilustrativa. Crédito: Governo ES

A proliferação do mosquito Aedes aegypti segue preocupando autoridades públicas do Rio Grande do Sul. Atualmente, o estado tem mais de 51 mil casos confirmados de dengue e 62 óbitos pela doença. Em relação à zika, são 54 casos no RS. Ainda, há 44 confirmações de chikungunya. Do total de 497 municípios, 449 são considerados infestados pelo mosquito transmissor.

Em Bento Gonçalves, até o momento, foram investigados 141 casos suspeitos de dengue, sendo confirmado oito destes. Também há duas confirmações de chikungunya (um caso importado e outro autóctone) e um caso de zika. As informações foram repassadas nesta terça-feira, 12/07, pela secretaria de Saúde do município.

Na segunda-feira, 11/07, foi aprovado na Câmara de Vereadores um projeto de origem do Executivo que autoriza a contratação emergencial de 25 agentes de combate às endemias, justamente para controlar a proliferação do Aedes aegypti. Esses profissionais fazem visitas às residências para vistoriar locais onde possa haver focos do mosquito e instruir a população sobre os cuidados necessários, como não deixar água parada.

Atualmente, conforme o projeto de lei aprovado pelo Legislativo, Bento tem cerca de 45 mil imóveis a serem visitados. O indicado pelo Ministério da Saúde é um agente a cada mil imóveis. A contratação dos novos profissionais será pelo período de dez meses, podendo ser prorrogada por igual período, se necessário.

Outras estratégias

Estão em discussões pelo governo do Estado e pelos municípios, com apoio da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), algumas estratégias específicas para controle do Aedes aegypti. Entre elas o uso de novas tecnologias, como a que já vem sendo utilizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia – um larvicida colocado em pontos de maior proliferação do mosquito. Também está em tratativa a possibilidade de uma capacitação da Fiocruz aos agentes municipais, proporcionada pela secretaria da Saúde (SES) e Famurs.

Outra tecnologia é a borrifação de um inseticida dentro das residências. Essa estratégia e o insumo utilizado são inéditos no Brasil, mas devidamente aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizado em outros países, como Colômbia. A terceira estratégia cogitada chama-se Ovitrampa, que são armadilhas que monitoram a presença do Aedes aegyti em determinadas regiões.

Em paralelo a essas ações, haverá um reforço junto aos gestores municipais para que elaborem campanhas de comunicação diretamente com a população, mobilizem secretarias municipais de todas as áreas e incentivem os estabelecimentos e a iniciativa privada a realizarem mutirões de limpeza, entre outros. Além disso, a SES disponibiliza informações técnicas de vigilância em Saúde pelo Canal Dengue, na plataforma online Teams.

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